Outras coisas

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Continuo ansiosa. Um aperto no peito misturado com ligeiras tonturas.
Houve uma altura na minha vida que padecia muito deste mal. Com o tempo aprendi a controlar esta ansiedade, o final do curso também ajudou. Depois foi a prática diária de exercício físico que ajudou a atenuar.
Houve uma altura que chegava a ter medo de sair de casa, achava que ia desmaiar. Sempre lutei contra esses medos. Não fui pelo caminho mais fácil. Mais fácil seria refugiar-me e cada vez que o medo batesse á porta deixar-me invadir por este.

Neste momento, o meu maior medo é voltar a viver uma fase como essa. Não, eu não quero voltar a passar por isso.
Mas preciso de perceber a causa. E é isso que eu não encontro.
Será a rotina?

Preciso de boa disposição e de um raio de sol a inundar-me o espírito.
A verdade é que parece que a minha vida vai finalmente começar a estabilizar. Quanto eu esperei por isto... E agora que estou a ver a luzinha no final do túnel, sinto-me frágil e insegura.

No meio das noites mal dormidas, encontro-me a questionar as minhas decisões. E mais uma vez com a incerteza de esta ser a decisão correcta. De ser a altura certa. A pessoa certa. Há momentos que falta algo. Mas serei eu?
Sou demasiado exigente, comigo e com os outros. Quero sempre mais.
Será esta minha dureza que está a abafar os restantes sentimentos. É o querer mudar o mundo e os outros. Poderei estar demasiado focada neste objectivo? (Surreal, certamente) O que não me permite ver além disso, que não permite separar emoções e sentimentos.
E a insegurança e fragilidade tomam conta de mim.

Tenho medo de um dia sentir que tudo não passou de equivoco. Sentir que foi um desperdício de tempo.

2 comentários:

  1. Um dia de cada vez. Vais ver que corre tudo bem!

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  2. Todas as dúvidas são consequência da ansiedade. Leva as coisas com calma, vais ver que corre tudo bem.

    Um beijinho.

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