Outras coisas

sábado, 31 de julho de 2010

Dor no pescoço e dormência nos braços, pressão nos pulsos e dedos. Alguém tem ideia do que é isto?

É isto que eu sinto desde ontem à noite.

Não é a primeira vez que sinto isto, normalmente isto acontece se pegar em peso a mais. Mas ontem não foi o caso.

Deitei-me cedo, dormi mal e acordei igual. Nem o descanso ajudou.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sou de extremos. Ou penso muito antes de decidir ou então agarro-me de unhas e dentes logo à primeira sem pensar.

Por achar que era uma boa oportunidade, fiz um contrato promessa de compra e venda e agora aquilo não anda. Que nervos!!!

Claro que se tudo tivesse corrido como inicialmente previsto, continuaria a ser uma boa escolha.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Às vezes acho que tenho mesmo mau feitio.
Outras vezes acho que, apenas gosto de estabelecer bem os limites até onde certas pessoas podem ir.

Se há coisa que me irrita bastante são pessoas a quem a sua vidinha não lhe chega e então gostam de saber de tudo da vida dos outros. (em particular da minha vida)

Pior ainda é quando tenho que dividir um espaço comum com alguém assim. Que por sinal esse espaço é mais dela doque meu.

Como a minha vida desenrola-se toda longe da casa dos meus pais, e não seria nada produtivo fazer esta viagem todos os dias, saí da casa dos meus pais, para continuar a estudar, quando ainda tinha 15 anos. E desde então não voltei a ter morada fixa em casa dos meus, embora não dispense fins de semanas e férias lá em casa. Casa que eu ainda considero como sendo "a minha casa".
No entanto, há algum tempo atrás, depois de terminar o curso, eu e o meu namorado achamos por bem viver juntos. Como pretendemos comprar casa e até já assinamos o Contrato de Compra e Venda, para não termos que andar a dispensar mais uma renda por mês, optamos por viver onde ele vivia. Ou seja, em casa dos pais.

Ele vivia sozinho com a mãe. A casa é enorme. O pai faleceu há cerca de 2 anos e os irmãos já seguiram todos a sua vida. Espaço (físico) não falta. Mas falta outras coisas mais importantes.

Ela é uma pessoa jovem, mas sem ocupação. Passa os dias em casa a ver TV. Não procura ocupação. Não procura ser independente. E vive dependente dos filhos. Não dá um passo sozinha.

Não vive a vida dela, mas quer viver a vida dos filhos. Não consegue se manter alheia. Não sabe até onde pode/deve ir.

Gostaria muito de a ver mais autónoma, mais independente, mais activa. Isso trazer-lhe-ia mais saúde e mais vida. E eu sentiria-me aliviada.

Ultimamente anda com um ar triste. Aborrecido.

Há semanas que não sai de casa. Mas os filhos todos trabalham e ela não pode ficar só à espera deles para fazer algo. Mas fica. E isso irrita-me.

Não sou de engolir sapos, por isso demonstro o meu desagrado. Digo-lhe muito pouco sobre mim, mostro-lhe muito pouco da minha vida e quando me pergunta a minha resposta nunca passa de um sim ou não demonstrando o meu incómodo pela sua curiosidade.

À sexta-feira à noite vou sempre para a casa dos meus pais, o A. trabalha ao sábado por isso vai lá ter comigo no domingo. Almoçamos com os meus pais, passamos o dia, jantamos e então regressamos.

Ultimamente, a mãe do A. anda sempre com um ar triste, abatido, aborrecido. Nunca mais lhe vi um sorriso dirigido a mim.

Por um lado, tenho pena e fico triste. Por outro, ela consegue irritar-me tanto que eu recuso-me a ser mais afável com ela.

Mas ando com um peso na consciência...

Vem aí 2 semanas de férias. Vou para casa dos meus pais. Os meus irmãos, que vivem os 2 fora, também vão lá estar com os seus rebentos, vai ser muito bom. O A. fica pela "capital" a trabalhar e na casa da mãe. Vai ser bom para mim e para ela.

Eu não disse nada à mãe do A. e acho que não tenho nada a dizer, mas ela já apanhou uma conversa nossa e por isso sabe que eu vou estar de férias.

Sou possessiva, talvez. Mas irrita-me pensar que na minha ausência ela vai estar mais próxima do A. e vai conseguir saber tudo o que quer. Porque vai perguntar e porque ele lhe vai dizer tudinho.

É mãe e filho e os laços que os unem são mais fortes que qualquer outra coisa.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Já tenho o resultado das minhas análises. Segundo o medico estão boazinhas com a excepção do estrogénio que continua muito baixo, e que terei que fazer tratamento hormonal.

Mas não fiquei satisfeita com os resultados, pois os resultados referentes Hemograma estão sempre muito próximos do limite inferior do intervalo de referência, e o valor relativo ao Hematócrito abaixo do valor de referência.

Fiz referência ao médico que me tenho sentido bastante cansada e com falta de energia mas desvalorizou dizendo que não pode ser considerada uma anemia pois o nível de ferro está normal. Óptimo! Mas esperava alguma "sugestão" para subir os valores e sentir-me com mais energia.

Desta vez não fiquei satisfeita com o atendimento...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Ainda a propósito do casamento...

O A. sempre disse que não fazia questão de casar, que por ele "juntavamos os trapinhos" e mais nada. E que assim ainda gastavamos menos dinheiro e poderiamos utilizar na compra da nossa casa. Mas acabava sempre com a frase: "Mas se tu queres, por mim tudo bem."

(Mas foi ele que me levou de férias a Paris, comprou um anel e pediu-me em casamento no cimo da Tour Eiffel)

Eu acho que o casamento, e a cerimónia é o assumir de um compromisso perante a familia e os nossos amigos. É dar a nossa palavra. É um passo em direcção a uma nova etapa. E para mim faz todo o sentido.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Voltamos ao local onde vamos realizar a nossa festa de casamento. Desta vez fomos para formalizar o contrato.

Voltamos com a certeza que fizemos a escolha acertada, o local irá contribuir para que seja tudo tão especial.

Eu saí ainda mais ansiosa.

O facto de termos deixado uma quantia tornou tudo mais certo ou mais palpável. Não sei se me entendem...

Até agora tínhamos já planeado a data, já falamos com o Padre para a cerimónia, não conseguimos reservar a capela porque a diocese ainda não tem a agende de 2011 mas, parecia ainda tudo muito longínquo ou incerto.

Agora não. Assinamos o cheque, entregamos, recebemos um documento comprovativo da reserva, com a data, com a discriminação do valor entregue... e isto mexeu comigo.

Tanto que esta noite passei a noite ansiosa e com um nervosinho no estômago.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ainda a pensar na cena descrita no post anterior, confesso que tenho o (estranho) hábito (passatempo) de ficar a observar as pessoas à minha volta quando por exemplo estou a apanhar uma valente seca à espera de alguém. E ao olhar para estas pessoas, pessoas que eu (em principio) desconheço, gosto de lhes atribuir (no meu imaginário) uma forma de estar na vida, imaginar no que estão a pensar, onde vão agora, o que fazem, divagar em pensamento sobre as relações etc, etc.

Mas, há um sitio de eleição para estas divagações. O aeroporto. Quando estou no aeroporto, a apanhar uma daquelas secas que todo o mundo sabe, muitas das vezes entretenho-me a observar as pessoas, e atribuir-lhes uma personalidade, uma vida, de onde vêm, para onde vão, etc.

Será que ninguém partilha deste estranho "passatempo"?!

Ou isto é mesmo tão estranho que sou só eu?
Quem me conhece bem e conhece o meu armário sabe que eu tenho uma tara por sapatos.
Adoro sapatos. Já não vou tendo espaço para tantos sapatos. Felizmente que as minhas sobrinhas já se estão a tornar numas mulherzinhas e lá vão ficando com alguns dos meus sapatos.

Mas esta é uma tara que, pela segunda vez, colocou-me numa situação embaraçosa.

Esta minha panca por sapatos, leva-me a andar na rua de olhos postos no chão.

(Parece que quando olho para alguém, primeiro olho para os sapatos e só depois olho para a cara)

Hoje, na hora de almoço, quando vinha a caminho do meu local de trabalho, lá vinha eu de cara no chão, vi uns sapatos que por alguma razão me despertou a atenção. Depois é que levantei os olhos e olhei para a pessoa. A cara pareceu-me familiar, por momentos pensei que era uma ex-formadora. Quando oiço: "Olá. Tudo bem?" Mas com o tom de voz altivo e irritado. Naquele instante nem estava a perceber de onde vinha aquela voz.

Não, não era da pessoa que eu estava a olhar. Era da pessoa que estava com ela. Pelo tom de voz, certamente percebeu que eu estava fixa a "contemplar" os sapatos e não achou piada. (É legitimo)

Eu respondi, com um sorriso e com a maior normalidade, continuando a andar: "Olá,. Tá tudo. E contigo?"
E ouvi o mesmo tom de voz: "tá tudo."

Esta pessoa, é uma rapariga lá da mesma aldeia que eu. Encontro-a muitas vezes na rua, há sempre um cumprimento deste género, mas com o tom de voz diferente e um sorriso.

Moral da história: Porque isto é uma situação com a qual me sinto mal, tenho que esquecer esta minha tara por sapatos e deixar de olhar para os pés das pessoas.

Grrr... que mania.

Eu não demonstrei, mas senti-me muito mal.

Aquela pessoa, não me fala assim. Com aquele tom de voz altivo e arrogante. Nunca falou.
Ontem fomos ao lugar onde pretendemos realizar a nossa festa de casamento. Saímos de lá muito felizes.

Aquele tinha sido o local onde nos tinham apresentado o melhor preço e o melhor menu mas, havia um problema. Não gostávamos nadinha da sala. A sala onde, habitualmente, realizam as festas de casamento tem demasiadas colunas e ainda tem uma espécie de paredes ao centro da sala que impede que as pessoas que estão de um lado consigam visualizar as que estão do outro lado.

Além disso, a própria decoração da sala não é nada de especial.

Pelo contrário, estávamos fascinados por uma outra sala onde se situa um bar. A decoração da sala é magnifica e a vista é melhor ainda.

Normalmente não fazem festas ali mas, nós conseguimos. E a nossa festa de casamento será naquela sala.

O local da festa ficou logo decidido.

E saímos de lá felizes e satisfeitos.

Ainda falta algum tempo, teoricamente, já temos tudo mais ou menos organizado.

Ideias para os convite, brindes, decoração, bolo... etc, etc. Mas ainda é cedo, muito cedo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Estou tão aliviada.



Fui à nutricionista, hoje houve uma mudança de nutricionista porque a nutricionista habitual está de licença de maternidade.



Mas GOSTEI!! A nutricionista é psicóloga de formação e especializou-se em Nutrição.



Apesar de ser uma consulta de nutricionista tivemos uma conversa muito agradável.



Consegui expor todos os meus receios, fiz um resumo do meu passado. Ela desviou a hipótese de eu ter problemas de anorexia. (Ufa...)



Diz que eu sou muito rigida comigo e que não posso levar a minha vida com a mesma rigidez que trato os números. (Fruto da minha profissão) Diz que sou perfecionista e que isso causa-me ansiedade que se reflecte nos impulsos de comer que eu já descrevi.

Aconselhou-me a fazer terapia com um psicólogo. Diz que ajudaria a combater a ansiedade e olhar a minha vida com mais flexibilidade.
Eu confesso que gostei da ideia. E um dia destes talvez lá esteja...

Consegui (não sei como) diminui os 2 Kg que tinha a mais na última consulta e diminuir volume abdominal.

E com tudo isto, sinto-me muito mais calma e confiante.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Amanhã é dia de consulta na Nutricionista. Passaram três semanas desde a última vez que lá fui. O desafio lançado nessa última consulta foi perder pelo menos 2kg. O plano alimentar que me indicou só o consegui cumprir durante 1 semana e meia. Depois desse tempo foi um descontrolo total...
Ultimamente não tenho subido à balança. Amanhã terei uma surpresa. Desagradável.

Nos últimos tempo tenho reflectido muito sobre a minha forma de estar. A minha relação com o meu corpo e com o meu peso. A minha alimentação.

Às vezes chego à conclusão que esta relação não tem sido saudável. Os últimos 18 meses caracterizam por um período de dieta rigorosa, a que se aliou uma grande perda de peso. Perda de peso que, por não ser seguida por um profissional, talvez tenha sido exagerada e causado danos na minha saúde. A nível psicológico e físico.

Prolonguei esta dieta durante vários meses, mas cheguei a um dia que não consegui mais controlar e deixei-me levar por impulsos. Comecei a comer de forma menos controlada. E isto foi se acentuando. Já recuperei metade do peso que perdi. Quando estou no meu estado mais racional, este facto não me preocupa muito. O que me preocupa mesmo è as minhas alterações comportamentais nos últimos meses.

Por vezes admito (quando converso comigo própria) que sofri e sofro de um distúrbio alimentar. E que preciso de ajuda. Outras vezes penso que não. Que apenas existem dias que não me controlo e "agarro-me" à comida como se não houvesse amanhã. Olho para o acto de comer como um simples gesto que me dá muito prazer. Outras vezes acho que eu a minha relação com a comida é idêntica à relação de um fumador com um cigarro ou de um alcóolico com uma garrafa.

Ando confusa. Por um lado acho que preciso de ajuda. Outras vezes acho que isto não é nada, que apenas gosto de comer e que me estou a preocupar exageradamente com aquilo que como.

Quando estava mais magra, ouvi 2 pessoas dizerem ( 1 tia e um amigo do A.) que eu parecia anorética. Achei um absurdo. (Até porque com a minha tia a relação nunca foi boa e e ela é muito da teoria " Ah estás bem... então toca a deitar-te abaixo")

Hoje, olho para trás, e ao observar o meu passado com esta distância e relembrar certos momentos passados sozinha, em que contemplava a minha imagem ao espelho, ao relembrar as conversas que tive com o meu estômago, com a comida, ao relembrar as noites que não conseguia dormir, os dias que me sentia com pouca energia, o cansaço, a fraqueza, as minhas alterações humor... Chego a pensar que talvez aquelas duas pessoas tinham razão.

Agora, que fo interrompida, não consigo continuar este post. Agora estou na dúvida se devo ou não publicar este post. Tudo aquilo que escrevi aqui, nunca o consegui dizer antes a ninguém. São pensamentos que ainda não consegui ordenar. São vivências ainda não compreendidas.

Mas... acho que o vou publicar. Sem ler. Sem pensar mais...

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Hoje tenho a sensação que ainda não almocei.

Almocei, mas continuo com fome e umas dores de cabeça.

O que se passa? A informação ainda não chegou ao cérebro? Ou hoje estou com mais apetite que o habitual?
Ontem tive um final de tarde tão bom. Teve um sabor tão especial. Sabor a família. Sabor à terra que me viu crescer.
Depois do trabalho, mesmo não sendo fim de semana, rumei a casa dos meus pais. No campo e a cerca de 50 km.
O anoitecer, em tardes de verão, nesta terra, sabe sempre tão bem.
A noite estava calma (como sempre), não estava frio, estava uma daquelas noites convidativas para contemplar as estrelas e o luar sobre o mar.
Além de tudo isto, foi o entrar em casa e sentir um cheirinho a lar e a paz. (Misturado com o cheiro a bolo de laranja, ainda no forno, e com o cheiro a canja)
Um jantar em família, óptimo para retemperar energias.
E esta noite, apesar da hora tardia em que cheguei a casa, tive uma boa noite de descanso.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Hoje não me apetecia estar aqui. Estou cansada. Aborrecida. Desanimada. Preocupada.

Às 2h da madrugada ainda não tinha conseguido pregar olho. E desde sábado que ando assim.

E quando estou assim, muitas vezes, acabo por cometer alguma loucura que me dá prazer. Um prazer momentâneo e logo depois vem o arrependimento.
Quando estou assim, parece que não tenho força para raciocinar e deixo-me levar por impulsos.


Hoje estou a tentar trabalhar. Mas não me apetece estar aqui. Não me apetece. Em outras circunstâncias diria "Tem que ser." Mas hoje, será mesmo que tem que ser? Afinal ainda não assinei contrato. Ainda continuo a trabalhar sem receber 1 tostão.
Tomei a iniciativa de continuar a trabalhar. Não me arrependo. Pelas pessoas do meu serviço, não me arrependo. Mas superiormente a coisa não anda. Estou cansada desta espera. Desta incerteza. Só ficarei descansada, com a certeza que o lugar é mesmo meu quando tiver assinado contrato. Estou aborrecida.
E em dias como hoje, em que acumulo o cansaço de mais uma noite mal dormida com os dias de trabalho não remunerado, apetece-me bater com a porta e sair.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Não sei porquê mas, apetece-me:




De preferências bem fresquinhas e não muito doces.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Ontem: Dia de consulta no ginecologista

Diagnóstico: Ovários Poliquisticos


Em menos de 6 meses passei de uns ovários perfeitamente normais, a ovários poliquisticos.

Tratamento: Diane 35

Sei muito pouco sobre isto, ainda.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Propósito para esta semana:

1) Ir ao ginásio todos dias;

2) Ter uma alimentação saudável e sem exageros.

sábado, 10 de julho de 2010

Ontem e hoje foi dia de comer tudo o que normalmente não como.
Hoje, nas poucas horas que estou em casa, ainda não consegui parar de comer/roer. Pãozinho, bolachinhas e agora devorei 4 (Q-U-A-T-R-O) chocolatinhos (parecidos com Ferrero Rocher, mas não é - mas também não sei como se chama pois não são de cá).

Recuso-me a subir à balança nos próximos dias, mas tenho que fechar boca. Tenho mesmo.

E já me pesa a consciência.

Não sei como vou controlar este meu impulso de comer.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Depois de um longo dia de trabalho em que entrei ás 9h e saí ás 21h... Chego a casa, adormeço... Acordo passado 10mn... E agora tou aqui sem sono nenhum. Parece que a pressão toda do dia caiu agora em cima de mim. Estou acelerada.
Mas tenho que dormir, amanhã é mais um dia longo... Espero que a recompensa esteja para breve. Muito breve.

quarta-feira, 7 de julho de 2010



Decidi-me por este livro. Não que tenha alguma referência especial, apenas porque achei o título sugestivo e porque o tema também me pareceu interessante. Veremos...
" Em 1944, vergada perante a invasão do Exército Vermelho, a Roménia declarou guerra à Alemanha Nazi . Em Janeiro de 1945, Estaline juntou os alemães residentes na Roménia, entre os 17 e 45 anos, e deportou-os para campos soviéticos. Tudo o que eu tenho trago comigo relata as vivências de um jovem proveniente da minoria alemã na Transilvânia num desses campos, durante os cinco anos que vão de 1945 a 1950."

terça-feira, 6 de julho de 2010

Não me considero uma pessoa consumista, não sou pessoa de perder horas no Centro Comercial a vaguear pelas lojas (Ou melhor, quando estudante sim mas, depois de começar a trabalhar não) mas hoje até soube bem passar umas 2h no Centro Comercial e comprar algumas coisitas para mim. Foi na tentativa de esquecer aquilo que mais me atormenta neste momento e aliviar o stress.
Regressei com menos uns bons euros na carteira e com a mesma sensação de incerteza em relação ao meu futuro profissional.
Daqui a pouco vou para uma aula de cycling, pode ser que ajude.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Na semana passada descobri (mais uma vez) que o meu futuro cunhado tem muitas aventuras fora do casamento.
Eu sempre suspeitei, mas o A. nunca me falou nisso eu também nunca me preocupei muito com isso, afinal eu não tenho nada com a vida dos outros, cada um sabe de si e deve ser responsável pelos seus actos.
Mas, há 1/2 meses atrás descobri que ele mantinha um relacionamento com a minha esteticista. E isto incomodou-me bastante. Não sei se foi pelo facto de a "aventura" ganhar cara e por ser alguém que eu conheço tão bem. Entretanto acho que esse caso terminou. Mas ele não para. Tem casos atrás de casos. E a semana passada pude comprovar isso.
Questionei o A. sobre estas aventuras do irmão e logo percebi pela sua atitude que ele sabe e sempre soube. E isto ainda me irritou mais. Os homens são tão cúmplices...
Esta constatação fez-me temer outras coisas. Será que o A. também mantém relações deste genero e eu estou cega e não vejo?
Eu acho que não, somos muito próximos... Mas tenho medo.
Questiono como é que ele consegue manter o casamento assim. Como é que a mulher não sabe, não descobre...
Todos sabem. E vivemos num meio tão pequeno que é quase impossível ela não saber, não desconfiar. Sinto-me mal por saber e ela não saber. Mas não vou meter-me nisso. Não.
Ela não é uma pessoa com quem eu mantenha muitas conversas. Ela é arrogante. Às vezes lembra-se de passar por mim e não olhar... outras vezes lembra-se de falar como se fossemos muito intimas... (principalmente quando tem família por perto) Eu já desisti de lhe falar, de lhe cumprimentar e até mesmo olhar para ela.
No Natal decidi que não ia mais a casa dela, e não fui... Perante a família, mostrou-se muito chateada por eu não ter ido.
Apesar de tudo isto, acho que ela devia saber por anda o marido. Acho.
Ninguém merece ser enganado assim, consecutivamente, com uma e outra.
E eu de certa forma, estou a sentir-me cúmplice.