Outras coisas

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Há cerca de um ano introduzi na minha alimentação pratos vegetarianos. A experiência tem sido boa. Não vou vegetariana, por agora. Mas também não sei se algum o quererei ser. Adiante...

Quando deixei a faculdade inscrevi-me num ginásio e coloquei na minha cabecinha que estava na hora de cuidar de mim, queria emagrecer. Dito e feito.

Emagreci. Emagreci mais ainda depois de começar a trabalhar.

Quando comecei a trabalhar, devido à localização e ao tempo disponível não seria possível ir a casa almoçar. Em casa podia escolher o que comer e, sem grandes preocupações, continuar com a minha alimentação saudável e hipocalórica.

Foi aqui que iniciei a minha experiência vegetariana. "Descobri" um lugar onde todos os dias têm comida vegetariana. Aqui começou a minha experiência com a soja e o tofu.


Ultimamente apareceram com umas novidades como o croquete vegetal (assado no forno, será mesmo?), o quiche vegetariano (sem natas), tortilha vegetariana, rissol vegetariano (também assado no forno), hamburguer... normalmente acompanhado com uma salada. Uma delicia!!!


Ultimamente, tenho andado a pensar quais serão os ingredientes daquelas delicias vegetarianas e confesso que me está a deixar indignada.

São vegetarianas, são uma delicia mas não terão as mesmas (ou até mais) calorias que a outra comida?! Colesterol à partida não.



Comprei Tofu fresco, caseiro e pela primeira vez vou preparar em casa.

Até agora só fiz uma tarte com tofu, agora quero tentar outra coisa. Ainda não sei bem o quê.
Agora vou ali terminar um mapinha que o Big Boss pediu para as 17h30.
Continua...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Trabalho só com homens, e GOSTO.
Mas confesso que, de vez em quando, sinto a falta de uma cúmplice mulher para aquelas conversas que só temos com uma pessoa do mesmo sexo que o nosso.
Percebem?
De qualquer forma, estou bem assim.
Desde que conheço o A. que sempre soube que ele não podia comer camarão, pois este causava-lhe mal-estar e acima de tudo falta de ar.
Numas das nossas primeiras férias, após comer lulas teve exactamente a mesma reacção que quando comia camarão.
Isto aconteceu com o polvo...
Com as lapas...
E agora mais recentemente com atum.
Ou seja, começou a fazer reacção alérgica a vários alimentos.
Esta última vez, os efeitos foram muito piores. Estava com muita dificuldade em respirar, teve mesmo que ser assistido no hospital.
Lá fomos (sim fomos, porque eu fui com ele) a um alergologista. Fez os testes e para começar comprovou-se que é alérgico ao marisco, ao pólen, aos ácaros e ás baratas.
Foi colocada a hipótese de não ser alérgico a um alimento, mas sim aos conservantes.
Vai ter que fazer mais exames para tirar algumas dúvidas. Como é óbvio nunca poderá fazer testes a tudo, mas vamos tentar standardizar.
Até lá está "proibido" de comer/beber certas coisas. Só deve comer comida de fogão, nada de pré-cozinhados, enlatados, enfrascados, refrigerantes... (Nada de Coca-cola que ele tanto gosta)
Alertou-nos para o facto de poder vir a ingerir algo a que seja alérgico, e isto dificultar de tal forma a respiração originando uma situação de emergência, podendo até levar à morte por asfixia. Por esta razão, prescreveu uma injecção para ter sempre consigo e numa situação de emergência injectar-se para poder chegar em segurança ao hospital.
Ele agora até tem medo de comer. (E eu também)
Por indicação médica está a fazer um diário alimentar, ou seja, um caderninho onde escreve tudo o que come e bebe todos os dias.
Mas sou eu que ando a tratar desse caderninho, na tentativa de gerir bem aquilo que ele come. Não passamos o dia juntos, mas estou sempre a perguntar o que comeu e/ou bebeu.
Agora ando sempre atenta aos rótulos das embalagens. (Bem... isso já fazia antes)
Que situação!!
Ah... o menu para o dia do nosso casamento tem que ser escolhido a dedo.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Tarte de Tofu


Para a base:

250g de farinha integral

120g de margarina (amolecida)

80g de açúcar

1/2 dl de água

1 pitada de sal





Para o creme:

250g de tofu

2 iogurtes naturais

2 ovos

2 colheres de açúcar mascavado.



Bati os iogurtes e o tofu com a varinha mágica, adicionei os restantes ingredientes e bati mais um pouco até ficar cremoso.
Depois de forrar a tarteira com a massa, deitei este creme por cima e vai ao forno a 180ºC durante 30 minutos.

É uma tarte muito suave e saudável. Com pouca gordura e açúcar.
Depois de uma tarte destas no sábado, caí na tentação e ontem comi Nutela ao pequeno almoço, como estava um dia de sol maravilhoso ao final da tarde ainda fui comer um gelado sentada à beira mar e ainda fui jantar à minha pizzaria de eleição.
Oh Mon Dieu!!












sábado, 24 de abril de 2010




Os meus fins de semana caracterizam-se sobretudo pelo encontro com a natureza, encontrando aqui uma fonte de energia e de paz.

As noites passadas na varanda, de olhos posto no mar contemplando o luar que reflecte na imensidão das águas, não oiço o barulho do mar pois ainda fica muito afastado, mas as estrelas embalam a minha noite.

São momentos únicos, são momentos de solidão escolhidos por mim. Preciso destes momentos.
Momentos em que estou só mas não me sinto só, em que fecho os olhos, encho os pulmões de ar fresco e deixo o frio caracteristico do inicio da madrugada acariciar-me os maçãs do rosto.

Estes são os momentos que mais valorizo. É um renascer.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Fim de semana a chegar.
Por estas bandas, fim de semana é sinónimo de arrumar as trouxas e fazer uma viagem de 50km por entre vales e montanhas rumo à terra natal - leia-se casa dos pais.
Hoje não dispenso um fim de semana na aldeia. É um encontro com a natureza, é o ouvir dos chilrear dos pássaros, é o cheiro das flores, o sabor a ar fresco, é ver o sol a pôr-se sobre o mar, é a apaziguadora humildade da terra e do seu povo (algum) e é o poder estar com aqueles que realmente fazem a diferença na minha vida. Os meus pais.
A eles devo tudo aquilo que sou hoje, e todos os dias recrimino-me pelo tempo que passo longe. Por todos os momentos que precisam de mim e eu estou longe (fisicamente). A vontade de estar com eles, de os mimar, de os abraças, de os ajudar e como uma sede insaciável.
Vejo os dias a passar, e vão aparecendo alguns sinais da idade, custa-me aceitar, custa-me pensar naquilo que está destinado, por essa razão não prescindo de estar com eles ao fim de semana.
Entristece-me pensar que no momento em que a minha mãe mais precisou de mim e não pude estar presente em todas as horas.
Na altura senti uma revolta.
Terminei a minha licenciatura em Julho/2008, tive vários meses desempregada, andei alheia aquilo que se passava à minha volta, sentia-me inútil.
Quando finalmente comecei a trabalhar, minha mãe foi submetida a um cateterismo para desobstrução da carótida direita, passados uns meses foi submetida a uma cirurgia, Artroplastia da anca... e eu a trabalhar há tão pouco tempo, a querer estar presente e sentir-me completamente amarrada. Não foram tempos fáceis.
Questionava-me todos os dias "porquê agora?".
"Se eu estive tanto tempo desempregada e agora que começo a trabalhar é quando a minha mãe mais precisa de mim. Porquê?"
Nunca mais vou esquecer o que senti no dia da intervenção cirurgica, o médico preveu uma duração de 1h50... mas foi MUITO mais doque isso. E eu ali na sala de espera, sem saber de nada, cada minuto que passava mais parecia um dia, era tarde já não havia ninguém na recepção da clinica, o bloco operatório ficava ao fundo do corredor... passava por lá sob o pretexto de ir ao wc e não ouvia ruído nenhum, o médico ainda tinha o carro no estacionamente, mas ninguém dizia nada... e eu só pensava no pior.
Quando finalmente saiu do bloco, estava pálida, fraca, confusa... e a única coisa que disse foi: "Tenho fome."
Não podia comer.
Cortou-me o coração.
Neste dia, na hora que a vi a emoção foi tão forte que eu quase desmaiei. Tive que sair da sala, sentar-me no chão e esperar que as forças voltassem. Não conseguia. A ansiedade tinha sido muito, o nervosismo, o medo...
Nesse dia devia ter ficado a dormir na clinica com ela, mas eu não conseguia. A enfermeira disse que eu ainda estava pior que a minha mãe. Que o melhor era ir para casa, alimentar-me e descansar, porque a minha mãe ia dormir a noite descansada.
E lá fui eu para casa. Não tinha forças para lá estar, emagreci tanto nesse mês.
Depois a recuperação não foi fácil, a minha mãe esteve completamente dependente de outra pessoa. Valeu o pai maravilhoso que tenho, que esteve (e está, porque ainda não está 100% recuperada) SEMPRE ao lado da minha mãe. Tratou de tudo. Da alimentação. Da casa. Da higiene pessoal. De ir a fisioterapia. Enfim... de TUDO.
Orgulho-me muito do pai que tenho, não acredito que existam muitos homens (da sua geração) que façam tudo aquilo que ele fez pelo bem estar da minha mãe. Obrigada meu pai.
Andava cansado, abatido, emagreceu... mas fez por amor.
Bem... acho que já me estiquei demais. Desculpem. Fico por aqui. :)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sinto-me numa espécie de "fora de prazo" ou "garantia está a terminar".
É o período que não dá ar da sua graça há meses, originando aquilo a que se poderá chamar de uma menopausa precoce.
É uma lesão na articulação patelo-femoral, originada por aquilo que eu mais gosto de fazer , pedalar.
No próximo sábado faço uma radiografia às duas rótulas, há em mim uma pequena grande esperança de que este exame venha alterar o diagnóstico. (o que é pouco provável)
O médico ontem disse, em tom de conselho, "eu, no seu lugar, deixaria de pedalar". Rematando eu jeito de consolo "Mas eu também pedalo e adoro pedalar".
"Não há outro desporto que goste de praticar? Natação, por exemplo."


"Eu, no seu lugar, deixaria de pedalar."

quarta-feira, 21 de abril de 2010

É hoje, ás 18h.

É há hoje que vou ao médico queixar-me dos joelhos.

Ó senhor doutor, por favor, tudo menos deixar de pedalar.

terça-feira, 20 de abril de 2010




Há 7 meses - SETE MESES - que não recebo a visita da minha querida menstruação. No inicio não estranhei, nem achei que fosse razão para alarme, mas ao fim de tanto tempo, confesso que, neste momento já estou preocupada.

Já vou no 3º tratamento hormonal e... NADA.

Isto deixa-me ansiosa. Não sei se também tem contribuído para as minha noites mal dormidas (provávelmente, para as minhas alterações de humor,para o meu aumento de peso...

Bem... ainda faltam 2 meses para finalizar este tratamento com Dufine, espero que desta vez resulte. ESPERO MESMO.

sábado, 17 de abril de 2010

Os meus "fantasmas"

Admito que sou viciada em ginásio e exercício físico. Faço todos os dias, pelo menos, uma aula de RPM/Cycling. Uma música inspiradora, o grupo, um bom instrutor e uma pitada de boa disposição são a combinação perfeita para um bom final de tarde.

Depois da aula ainda passo pela sala de musculação, onde por vezes faço uns minutos de corrida na passadeira, passando depois pela piscina, banho turco, sauna ou jacuzzi.

Faço porque gosto, porque contribui para a minha sanidade mental e claro que também o faço em prol de uma boa forma física.

Exercício físico depois um dia de trabalho é como uma terapia.

Até aqui tudo bem...

Mas há umas semanas (meses) atrás comecei a sentir alguma dor nos joelhos. De inicio não valorizei e associei ao exercício físico. Recorri ao gelo.
O gelo ajudou bastante mas não resolveu. Estas ultimas 2 semanas as dores têm sido diárias, durante e após o treino.

Isto é um alerta do meu corpo, algo está mal, eu sei.
Mas tenho adiado uma visita ao médico, pois acredito que vai dizer-me o que não quero ouvir.
Provavelmente terei que abandonar o ginásio e o exercício físico. E é aqui que reside o meu grande receio. Parece uma estupidez? Talvez. Afinal sou só amadora...

Estou a mentalizar-me e na próxima semana vou procurar ajuda.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Paris, 12 de Outubro de 2009

Para que fique registado, e porque apetece-me dizer a todos:

No dia 12/10/2009, na Tour Eiffel (mais precisamento, bem no cimo) fui pedida em casamento e recebi um anel de noivado LINDO.

Foi... LINDO... ESPECTACULAR... MARAVILHOSO... não há palavras para descrever o momento.

A propósito de um comentário deixado num blog amigo, lembrei-me de registar aqui este momento.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Iniciei 2ªfeira o 2º ciclo com Dufine. Se no 1º ciclo passei a semana triste, melancólica, deprimida e com níveis de ansiedade altíssimos, agora ando um com cansaço como já não sentia há muito tempo, com pouca energia e bastante ensonada.

Não sei se estes sintomas têm alguma relação com a toma do Dufine.

Ai se tivesse em casa... estava estendida no sofá.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Crepes




O meu final de tarde de domingo foi passado a fazer crepes. Modéstia à parte, estavam deliciosos.

A receita veio de Paris, o lugar onde podemos comer os melhores crepes do mundo.


Hoje tenho a consciência pesada. Assim, como é que vou perder os tais 3 kilinhos?!


Durante a semana, com o ritmo de vida, com o trabalho, com o ginásio... Tenho uma alimentação mais cuidada mas, ao fim de semana... desgraço-me.


E agora deu-me para gostar de cozinhar e experimentar receitas novas.


sexta-feira, 9 de abril de 2010

Balanço dos últimos dias:
Semana da Páscoa, mini-férias planeadas de 3ªfeira a domingo conjugadas com a chegada da família (irmão, cunhada, sobrinha (30 meses) e sobrinho ( 5 meses)).
No primeiro dia de férias, que coincidia com a chegada da família, rumo a casa dos pais, encontro a minha mãe com um ar triste e abatido... Questionada sobre a causa deste estado espírito, não encontra uma resposta.
Cerca das 11h30, o telefone toca...
Do outro lado a voz aflitiva de um familiar, anunciando uma má noticia... mas que depois se revelaria ainda pior.
Começa por dizer que uma tia tinha passado mal, para logo depois confirmar a sua morte.
Vivia sozinha, e nessa manhã a nora foi a sua casa (por acaso), encontrou a casa toda aberta, luzes acesas... e a minha tia estava morta na cama.
Não tenho palavras para descrever esta situação.
Aquela que era a nossa melhor tia, a mais amiga, aquela que sempre nos apoiou, nos ajudou... partiu. Partiu desta forma...
Restam as lembranças, que felizmente são muitas e boas.
Foi uma das mulheres da minha vida, contribuiu para aquilo que sou hoje.
Domingo de Páscoa realizou-se o seu funeral.
Ainda não consigo acreditar...
Foi uma semana de emoções à flor da pele, de emoções fortes... a perda de um ente querido.
A visita da família que está longe. A última vez que nos visitaram foi em Agosto do ano passado, e entretanto nasceu o meu sobrinho mais novo que eu só conheci agora e fiquei apaixonada...