Com o final dos mês de Agosto chegam as despedidas.
A minha irmã e os seus lindos rebentos já regressaram a casa. Fica a saudade. E a esperança que este ano passe rápido. Este ano, com o casamento e os preparativos do casamento, não poderei visitá-la.
Era tão bom ter-te aqui o ano inteiro, mana.
Mas a vida é assim, é feita de escolhas e este foi o caminho que escolheu e que a faz feliz.
Já passaram 17 anos, mas ainda hoje sinto a sua falta. Ainda não me habituei à sua ausência (física). Sinto a falta dos nossos passeios ao final do dia, das nossas conversas pela noite dentro, das nossas conversas a 3 (com a minha mãe), das nossas gargalhadas, de ir às compras... da nossa cumplicidade.
Tinha 12 anos quando ela casou e fui viver para outro país. Senti muito a sua falta, revoltei-me. Senti-me uma espécie de abandonada. Talvez pelo meus 12 anos e porque sempre tivemos uma relação muito forte.
Com o passar dos anos habituei-me a esta ausência. Mas as despedidas continuam a custar muito.
Agora digo sempre: "Até já, mana."
Eu não sei se me habituava... Mas eu e a minha irmã temos aquela relação inexplicável de gémeos. :)
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