A última semana resumiu-se a trabalho e a preparativos para o casamento.

Este blog está a tornar-se numa espécie de diário de uma noiva. Não é isso o pretendido mas tem sido mais forte.

Ontem e hoje dormi bastante, mas hoje acordei aborrecida. Afinal, quando se dorme muito e bem não é suposto estar bem disposta e cheia de energia?

Eu não, estou aborrecida.

Talvez comigo funcione melhor 1h de cycling. Devia ter ido hoje, mas como estou em casa dos meus pais, e o dia acordou chuvoso fiquei sem vontade de sair da cama cedo e fazer esta viagem. Além disso, pesa-me sempre a consciência quando saiu da casa dos meus pais cedo.

Ontem à noite dei comigo a pensar em filhos. Ter filhos. Eu até ao momento sempre afastei a hipótese, nunca tive a certeza se queria ter filhos. Achava que não. Que a minha realização pessoal não passava pelo ter filhos.

Ultimamente tenho pensado de outra forma.

Ao ver o amor que me une à minha mãe, tão forte e tão bonito, ao saber que é a pessoa que mais amo... ao ver os sinais da idade a passar por ela fez-me pensar: "Como vou resistir se um dia a minha mãe me faltar?" Penso muito nisto. Tenho medo. É o meu maior medo. E ontem lá estava eu a pensar nisto outra vez.

E ontem, mais ou uma vez, voltei a pensar em ter filhos. Construir um amor como o meu e o da minha mãe. Fiquei com a sensação que só este amor poderá fazer-me ultrapassar e aceitar aquele momento...

Não sei...

Mas será que, depois de todos os problemas que tenho tido, vou conseguir engravidar...