Outras coisas

quinta-feira, 17 de março de 2011

Às vezes tenho a mania de Madre Teresa de Calcutá, ou defensora dos oprimidos, de a verdade acima de tudo...

Ontem encontrei a (ex) mulher do irmão do A. (que está desde sábado a viver lá em casa) e perguntou-me como é que ele tem estado, se estava na maior com a separação ou não.
Ainda tentei fugir à questão, mas por outro lado estava farta de ver aquela mulher tão enganada, com todos a compactuar com as atitudes dele (sim, porque desde o momento que mentem para mim estão a compactuar) sem saber a quantidade de mulheres que têm passado pela vida dele.

Não lhe disse toda a verdade para não a magoar demasiado nem para por em questão a palavra daqueles que sempre o encobriram mas disse-lhe que ele não só estava bem como já disse a todos que tem uma namorada.
Ela ainda me perguntou se ela já tinha quando ainda estava com ela. Aqui apeteceu-me dizer tudo. Que não tinha esta mas tinha outra, ou outras. E que tem n amigas coloridas, que de vez em quando vai dar uma curva. E que sempre teve. Mas contive-me e disse que não sabia.
Ainda lhe disse que ele não a merecia e que devia esquecê-lo.
Não contava é que ela fosse logo o confrontar com isto. Mas aparentemente foi.
Encontrei-a no ginásio, eu ia a chegar e ela a sair. Entretanto quando cheguei a casa, diz-me a mãe dele que tinha estranhado mas ele tinha ligado para lá para saber se a mulher tinha lá estado.
Fiquei a pensar que ela deve ter falado nisto a ele, deve ter falado na mãe e ele quis saber se ele tinha lá estado.
Mas não foi a mãe, fui eu.
E não sei se fiz bem. De qualquer maneira da próxima vez, não digo nada.
Dormi mal, com receio de ter que o enfrentar hoje de manhã.
Não me falou em nada mas se disser eu terei resposta para ele. (Vou ter que arranjar)

6 comentários:

  1. Julei, se os conselhos fossem bons, não se davam, vendiam-se.
    Mas o que te posso dizer, é o que eu faria.
    Falava com ele e dizia-lhe exactamente o que se tinha passado, de como ainda assim o encobriste, e ele, se quiser aceitar, aceita, se não quiser, temos pena... Mas já tu fizeste muito em estar a pôr "panhinhos de água" na conversa que tiveste com ela.
    Mais, e este é o meu conselho... nestas situações, diz mesmo à pessoa que preferes não falar no assunto, uma vez que estás de alguma forma, através do teu namorado, ligada a tudo isso... Explicas que não te queres meter nisso, e facilita a tua vida.
    É que de boas intenções está o inferno cheio, e depois, quem se lixa somos nós.
    Eu, esse tipo de coisas prefiro nem saber, para não vir a cometer erros de falar mais do que o que devia... Assim, se não sei de nada, estou muito melhor!

    xoxo
    Lux

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  2. Se ele te perguntar, dizes apenas que ela perguntou e tu respondeste, dizendo a verdade. Também não disseste nada de mais (embora devias tê-lo feito lol), apenas disseste que ele estava bem e que tinha namorada! Penso que não tens de ter medo por isso ;)

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  3. Ele fez as escolhas dele. Tem que as assumir. É isto que significa ser adulto. É ter uma ação e arcar com as consequências da mesma. Não me parece que te tenham pedido segredo. Logo, tu falaste com alguém que tu conheces (a ex dele) e limitaste-te a responder com sinceridade a algumas perguntas. Podias ter dito muito mais, mas disseste apenas o que julgavas necessário. Fizeste bem. Tomaste uma decisão e a meu ver está correcta. Agora arcas com as consequências. Mas arca com elas da mesma maneira. Com honestidade, rectidão e seriedade. Porque é isto que deixamos na vida. Os nossos valores!

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  4. Sou parecida contigo...

    Nunca gosto de contar a ninguém coisas que sei que as vão magoar, prefiro dizer que não sei de nada.

    Não tens nada a temer porque só falaste a verdade (parte dela) ele é que tem de assumir e contar.

    Beijinhos da Formiguinha

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  5. Eu era mulher para fazer o mesmo que tu, porque se fosse enganada também o gostava de saber. Mas da forma como ela perguntou por ele, acho que as coisas na sua cabeça/coração ainda não estão resolvidas, e a reacção foi naturalmente confronta-lo! O pior nesta situação é que tu és "família" dele e pode criar um "mal-estar" familiar (detesto estas coisas!). Mas não tens de te envergonhar pelo que fizeste, porque não mentiste, nem o disseste a título de "cusquice". Não obstante, tento seguir a regra de "entre marido e (ex)mulher, não meter a colher!". Quem se lixa é sempre o mexilhão (nós).

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  6. Obrigada pelos vossos comentários.

    Não me meto mais neste assunto, já tentei abrir-lhe os olhos, porque ela continuava de olhos fechados.
    Lamento por lado, porque a melhor posição seria aquela que tinha antes, nunca disse uma palavra sobre a situação. Contudo, sentia-me como se tivesse a compactuar com a situação.
    Agora disse, está dito. Já fiz a minha parte, por um lado a consciência já não me pesa tanto, mas fica por aqui. A ela não lhe direi mais nada sobre este assunto.

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