Há 2 noites que temos companhia lá em casa. O irmão do A. resolveu sair de casa (*finalmente) e foi viver lá para casa. Confesso que fiquei aterrorizada. Uma coisa é dividir uma casa com a "sogra" outra coisa é com o "cunhado".
No entanto, só tenho me cruzado com ele de manhã quando saímos de casa (os três) para vir trabalhar. A continuar assim, não posso queixar-me.
No entanto, disse-nos a "sogra" que hoje à noite volta para casa. Da minha parte, fico aliviada. Mas em relação ao resto... tenho a certeza que não é uma decisão acertada. Antes de voltar para casa tem um longo caminho a percorrer. Tem que perceber porque volta, se por comodismo, se por pena... Sim porque em dois dias volta para casa mas eu tenho a certeza absoluta que isto não significa uma mudança de atitude. Continua com a outra pessoa. Tem uma mulher e um filho. E tem a(s) amiga(s). Não queria estar nesta situação... mas se tivesse gostaria de ter a força suficiente para aguentar tudo isto, sem pedir que ele voltasse para casa, sem querer que ele voltasse para casa sem antes ter a certeza que as coisas mudaram realmente. E eu acho que 2 diass não são o suficiente para mudar, para reflectir, para corrigir o que está errado... não numa situação desta. Sei que ela está a sofrer. Mas acredito piamente que vai continuar a sofrer. Por isso eu digo, se eu estivesse no lugar dela, queria ter forças suficientes para dizer: "Não, eu não te quero aqui. Primeiro tens que dar-me valor e respeitar-me. Tens que sentir. Tens que ter a certeza que me amas e que estás pronto a abdicar da vida que levas em prol desse amor."
Mas isto sou eu a falar... que não estou na situação. Não sou mãe.
Espero que isto realmente seja uma reviravolta na vida deles os dois. Espero mesmo.
Sabes, infelizmente, não acredito que as pessoas mudem verdadeiramente... Podem até mudar durante uns tempos, mas depois, acabam por voltar sempre ao que eram, porque é a própria essência da pessoa.
ResponderEliminarMas isto sou eu...
Espero que as coisas resultem pelo melhor!
xoxo
Lux