Outras coisas

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O momento que recordo com mais emoção é sem dúvida a chegada á Igreja. O dia começou muito cedo, o despertador tocou ás 6h30 da manhã, embora eu já estivesse acordada ainda estava na cama. Nem sei descrever o que sentia, estava cansada é certo. Mas nem estava nervosa, nem calma. É um misto. Estava feliz, isso sim. Finalmente tinha chegado o dia, tudo o que planeamos fazer estava feito, agora era só mesmo aproveitar.

Confesso que nunca imaginei estar tão calma. Imaginei-me stressada, a implicar com tudo e com todos. No entanto, estava calma e confiante. Tudo correria bem, não tinha porque não correr. O que assim não fosse nós haveriamos de dar a volta.
Depois de 45mn de viagem, com a noiva ao volante, a mulherada (eu, a minha mãe, a minha irmã e as minhas sobrinhas) chegou ao cabeleireiro.
A mãe da noiva foi a primeira, depois foi a vez da noiva que tão calma que estava adormeceu enquanto fazia a maquilagem.

Quando terminei já todas estavam prontas e lá fizemos mais 45 mn de viagem. Eu já penteada, maquilhada e de véu fui a conduzir novamente.

Cheguei a casa ainda almocei uma caldeirada de atum feita pelo meu pai, a qual me soube muito bem e ainda hoje consigo recordar o paladar.

Entretanto estava na hora de vestir o meu vestido de noiva. Tive o auxilio da minha irmã e da minha sobrinha mais velha. Demoraram imenso tempo para conseguir fechar todos aqueles botões, e eu repetia as perguntas: Não conseguem fechar? Está apertado? Tens que fazer assim.
Por fim lá estava eu pronta para ir ter com o meu amor. Mas não sem antes passar pelo ritual da sessão fotográfica em casa dos meus pais.

O fotografo ainda me fez dar uma voltinha pela festa/romaria que decorria nesse mesmo dia na terra dos meus pais só para poder tirar uma foto numa fonte centenária. Lá fui eu, envergonha mas sem outra alternativa. :D Custou mas ainda bem que fui porque as fotos ficam espectaculares.

Nunca me esquecerei o momento que cheguei á Igreja. Não esquecerei o meu soluçar á porta da igreja não conseguindo entrar. Não esquecerei os olhos do A. vermelhos e cheios de emoção. Não esquecerei o orgulho e satisfação com que os meus pais me levaram até ao altar. E eu orgulho-me por não ter feito este pequeno grande percurso só com o meu pai, como é tradicional. É tão compensador como emocionante. Aconselho a todas as noivas.

Após o banho de arroz e pétalas não resisti a ir ao encontro de todos os que ali estavam na porta da igreja.

Apartir deste momento reinou a descontracção.

Fomos só nós os dois, num automóvel descapotável de uma marca toda xpto gentilmente cedida por um amigo do A.. O noivo ao volante e a noiva ao lado.

Seguimos para mais uma sessão fotográfica pela cidade, com fotos e poses completamente informais.


To be continued





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