Outras coisas

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Liga-me o meu chefe e diz: Julie, vai passar aí a D. L. com o senhor do fornecedor D. por causa daquelas notas de crédito que analisou.
Eu: Agora?
Ele: Sim.
...


Eu fiquei em tamanho estado de nervos que quando o homem cá chegou não conseguia explicar como fiz os cálculos e como cheguei à conclusão que aquelas Notas de Crédito estavam incorrectas.
E fui eu que alertei para isso. Fui que detectei quando as facturas e Notas de Crédito já tinham sido processadas.
Falta 1 cêntimo em cada nota de crédito. Mas agora explica o teu raciocínio?! O homem chegou lá primeiro que eu... E lá foi ele, explicar ao seu chefe porquê que aquelas notas de crédito estam erradas segundo o nosso (meu) ponto de vista.

Agora digo eu para mim mesma: Porquê que simplesmente não fizeste a conta? Chegavas lá num instante, sem nervosismos, sem inseguranças... sem...
Todos perceberam a tua insegurança, a tua fragilidade, o teu ponto fraco.
Tens que confiar mais em ti. Da próxima vez não pode acontecer o mesmo. Não podes te assumir como derrotada antes da batalha começar. Quer dizer, o homem ainda nem tinha exposto os seus argumentos e tu já estavas a assumir que o teu raciocínio estava mal?! E que tinhas incomodado toda uma contabilidade, e outros serviços, inclusive o fornecedor, por uma coisa que fizeste mal?! Não podes pensar assim. Tu antes de falar com o teu chefe reviste e reviste aquelas facturas, as notas de crédito, a proposta e só depois foste falar com ele. Ele seguiu o teu raciocínio e estava correcto. E 1 cêntimo do erário público pago indevidamente é passível de coima do Tribunal de Contas, por isso tu apuraste bem o erro. E porquê que agora vacilaste? NÃO PODES!!!

2 comentários:

  1. Compreendo bem esses "erros administrativos" porque tb trabalho com facturas e notas de crédito e afins... e às vezes, há coisas que se dispensavam fazer.

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  2. Confiança é a chave do sucesso. Quando te começares a sentir insegura, pensa que as outras pessoas são iguais a ti, também têm as suas inseguranças, e cada um tem a sua forma de pensar, logo tens todo o direito de pensar, e o direito a por vezes pensar mal. Ninguém é perfeito, não somos uma máquina, não é verdade?

    E obrigada pela tua resposta no meu blogue!
    A parte inicial fez-me pensar que realmente não posso desistir dum curso que gostava de ter só porque tem matemática ou física, por ex....com força de vontade chega-se lá! :)

    Beijinho

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