Continuo ansiosa. Um aperto no peito misturado com ligeiras tonturas.
Houve uma altura na minha vida que padecia muito deste mal. Com o tempo aprendi a controlar esta ansiedade, o final do curso também ajudou. Depois foi a prática diária de exercício físico que ajudou a atenuar.
Houve uma altura que chegava a ter medo de sair de casa, achava que ia desmaiar. Sempre lutei contra esses medos. Não fui pelo caminho mais fácil. Mais fácil seria refugiar-me e cada vez que o medo batesse á porta deixar-me invadir por este.
Neste momento, o meu maior medo é voltar a viver uma fase como essa. Não, eu não quero voltar a passar por isso.
Mas preciso de perceber a causa. E é isso que eu não encontro.
Será a rotina?
Preciso de boa disposição e de um raio de sol a inundar-me o espírito.
A verdade é que parece que a minha vida vai finalmente começar a estabilizar. Quanto eu esperei por isto... E agora que estou a ver a luzinha no final do túnel, sinto-me frágil e insegura.
No meio das noites mal dormidas, encontro-me a questionar as minhas decisões. E mais uma vez com a incerteza de esta ser a decisão correcta. De ser a altura certa. A pessoa certa. Há momentos que falta algo. Mas serei eu?
Sou demasiado exigente, comigo e com os outros. Quero sempre mais.
Será esta minha dureza que está a abafar os restantes sentimentos. É o querer mudar o mundo e os outros. Poderei estar demasiado focada neste objectivo? (Surreal, certamente) O que não me permite ver além disso, que não permite separar emoções e sentimentos.
E a insegurança e fragilidade tomam conta de mim.
Tenho medo de um dia sentir que tudo não passou de equivoco. Sentir que foi um desperdício de tempo.
Um dia de cada vez. Vais ver que corre tudo bem!
ResponderEliminarTodas as dúvidas são consequência da ansiedade. Leva as coisas com calma, vais ver que corre tudo bem.
ResponderEliminarUm beijinho.