Outras coisas

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Estou em choque, estou uma baleia. Comi demasiado estas Festas. Olhei-me ao espelho e vi. Não é ilusão óptica. Estou mesmo mais gorda, não é pouco. Não gosto de ver-me assim. Tenho que tratar disto. E já a partir de hoje. Acabaram-se os doces e a boa comida. Voltamos à dieta.
Terça-feira a nutricionista já vai tratar-me da saúde.
Por falar em nutricionista, na próxima consulta já não deve ser a habitual ou se for estará acompanhada por aquela que a vai substituir nos próximos meses. Fico triste porque gosto muito desta, já estou habituada e como sou uma pessoa de hábitos... Mas o bebé tem que nascer, não é?!
Tenho que voltar às minhas idas assíduas ao ginásio mas para isso é preciso que esta tosse vá embora.
Não porque é 2011, sim porque eu preciso/quero, estou oficialmente de dieta.
Afinal parece que vamos ver o fogo...
Daqui a meia dúzia de horas já estaremos em 2011 e eu ainda estou sem saber o que fazer hoje.
Eu por mim ficava onde estou, em casa, com os meus pais, a comer canja e pãozinho caseiro, à espera de ver o fogo de artificio na TV e a rezar para que esta tosse não me acompanhe em 2011.

A irmã do A. convidou-me (e aos meus pais) para nos juntar-nos à comitiva em casa dela e esperar pela meia noite para ver ao vivo e a cores o espectáculo de fogo de artificio sobre a baía do Funchal.
A minha mãe está com vontade de ir (para minha surpresa), o meu pai nem por isso (não me surpreendeu) e eu também ficava por casa e ás 00h15mn já estaria nas minhas palhinhas deitada, quentinha e sossegada.

Vamos ver...

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Passo pela blogosfera e vejo que em quase todos os blogues se faz um balanço do ano que agora termina e se estabelece objectivos/planos/desejos para 2011.
Eu já tentei fazer um balanço deste ano, não sei se é por não valorizar muito a data se é porque o ano não foi nada de extraordinário, mas não consigo realçar assim nada de muito especial.
Talvez esteja a ser injusta para com 2010, porque até foi o ano que eu assinei o meu primeiro contrato de trabalho. Mas como já entrei na instituição em 2009, este ano não noto grande diferença. Claro que a minha situação agora é mais confortável, entrei em 2009 como estagiária profissional (usufruindo de um programa do centro de emprego), em 2010 terminei o estágio e (só) depois de 9 meses é que assinei contrato de trabalho.
De qualquer forma acho que, por não ter muitos aspectos a realçar significa que até foi um bom ano. Equilibrado. Tranquilo.

Para 2011, claro que tenho imensos desejos, não porque é 2011. Tenho-os porque, como qualquer um de nós, queremos sempre mais e melhor.
Há aqueles desejos banais que todos nós temos. E há aqueles desejos que fazem realmente diferença.
Saúde. Amor. Felicidade. Família. Amigos. Trabalho.

Será o ano que assinarei um contrato que mudará o meu estado civil. Que espero que seja o acontecimento mais importante do ano.

Mas prefiro não criar grandes expectativas. Há coisas que não podemos controlar e essas assustam-me, por essa razão prefiro viver um dia de cada vez.

Espero tornar-me melhor enquanto pessoa, filha, namorada/esposa, irmã, nora, cunhada, amiga, colega de trabalho... etc. Este é verdadeiramente o aspecto que espero melhorar.É algo que depende de mim e apenas de mim. Por essa razão, espero que 2011 me ensine a ser melhor, porque tenho noção que tenho falhado nas relações. E a verdade é que os dias passam, os anos passam e o que está para trás não podemos mudar mas, podemos melhorar o que está para vir.
Melhorar o meu feitio e o meu humor. Tornar-me mais disponivel. Sociável. Prestável.
Confiar mais em mim. Ter mais garra.
Mas se 2011 for igual a 2010 ficarei satisfeita.
Ora bem, estou em casa dos meus pais, apesar de estar afónica e cheia de tosse cantei os parabéns à minha mãe.

O bolo que encomendei estava uma delicia e apesar do meu receio inicial é sem dúvida uma experiência a repetir. É um bolo de noz, que não leva farinha mas é uma delicia.

A minha mãe fez 69 aninhos, não parece. Para mim é como se não tivesse idade, nem quero pensar nisso.
Hoje é o dia de aniversário da minha mãe. Já telefonei. Mas fiquei triste. Por norma a minha mãe é uma pessoa cheia de vida, a sua voz irradia sempre muita alegria e felicidade.
Hoje não. Senti a sua voz triste e abatida.
Ainda disse: "Gosto de aniversários assim, sem festas e sem barulho."
Normalmente no seu dia de aniversário tem pessoas em casa, filhos (eu e o meu irmão) e outros familiares. Fazemos um almoço. Temos bolo. Flores. Etc. Tentamos preencher aquele dia com muita alegria.
Este ano o meu irmão foi embora mais cedo. Eu já estou a trabalhar. (No ano passado já estava a trabalhar mas a minha mãe passou com os meus irmãos) Os meus tios que vivem fora e vêm sempre cá nesta altura, hoje não estão lá.
Hoje depois do trabalho vou para lá, já encomendei um bolo e vou cantar-lhe os parabéns. Mesmo sozinha com o meu pai. A minha mãe diz sempre que não gosta, que não quer... mas eu não gosto de deixar este dia passar assim...

Fiquei triste também porque, além da tristeza que senti na sua voz, notei uma vontade de isolamento. Os meus tios estão na sua casa no Funchal, e convidaram os meus pais para ir lá a casa e minha mãe diz que não vai. Não quer. E não gostei, não gostei mesmo. E disse, disse que não estava a gostar nada disso.
Esta sua tristeza deixou-me de coração partido, fiquei com vontade de chorar e chorei. Como estou muito constipada, não percebeu. Ainda bem.

A minha mãe é a pessoa que mais amo. Tenho muito medo de a perder. Não gosto de a ver em baixo. Triste. A sofrer.
E hoje está triste. E isso partiu-me o coração.
Entretanto já me ligou, porque deixei no meu quarto uma prenda e uma rosa vermelha (de chocolate), já abriu, gostou e ligou para agradecer.
Deixei em cima da minha cama, e tinha a certeza que mesmo que entrasse no meu quarto não lhe chamaria a antenção. E assim foi, esteve no meu quarto, limpou, arrumou e não reparou que em cima da minha cama havia uma prenda e uma rosa vermelha. E esta é uma das qualidades de mais aprecio na minha mãe, o seu espirito descontraído, que não se preocupa em controlar isto e aquilo, ver isto e aquilo. Percebem? Porque por exemplo com a mãe do A., não poderia fazer algo assim, não se passa nada que aquela mulher não saiba. Tem que estar sempre em cima do acontecimento.
A minha mãe só ficou a saber que aquilo era uma prenda para si, quando eu lhe disse hoje ao telefone para ir ao meu quarto que tinha lá deixado uma prenda.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

E chegou o pior dia da época Natalícia. O dia que o meu irmão, cunhada e sobrinhos regressam a casa. Confesso que esta despedida já não custa tanto como há uns tempos atrás, talvez por já estar "fora" de casa e por ter sido a primeira a sair de casa dos pais após o Natal.
Mas sei que aos meus pais, principalmente à minha mãe, este dia é muito doloroso. Por alguns dias a casa esteve cheia, os miúdos enchiam a casa com toda a sua alegria.
Hoje quando liguei á minha mãe logo pela manhã, estavam a sair de casa para o aeroporto e eu senti nas suas palavras a tristeza que sentia dizendo: "A casa já ficou vazia". A mim parte-me o coração ouvir isto. Fico triste, muito triste.

Sei que este Natal para a minha mãe não foi pleno. E não foi pleno porque foi o primeiro Natal que a minha avó (materna) passou fora de casa. Tem 96 anos e está internada desde Fevereiro num Lar. Quando foi para lá ainda conhecia as pessoas, falava, andava... entretanto aos poucos foi perdendo toda essa vitalidade. Eu sei que é a idade. A minha mãe também sabe. Mas custa.
No almoço de Natal a minha mãe deixava escapar um suspiro e uma lágrima aqui e ali. Custou-me.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O Pai Natal não trouxe só uma gripe, além de algumas peças de roupa e algum dinheirinho ainda trouxe
um serviço de café Splash da Vista Alegre,

e uma Assadeira Eva Solo (ganhou um prémio de design internacional).
Eu normalmente digo que não gosto de receber prendas destas, coisas para a casa, mas peças destas não me importo nada.
Também recebi umas chávenas da Loja Gato Preto e isso só veio acrescentar a minha coleção. Não posso dizer que não gosto, mas não há ano que não receba isso de alguém...



O Pai Natal trouxe-vos muitas prendas?

A mim trouxe uma gripe.
Daquelas que dói tudo, que parece que nos passou um camião por cima, que quase não conseguimos abrir os olhos... Mas contra todas as vontades hoje lá estou de regresso ao trabalho.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Espero ter tempo para dormir este Natal.
Hoje estou perdida de sono, esta semana foi das que dormi menos nos últimos tempos. Não dormi uma única noite em condições, ou porque estava muito vento e chuva, ou porque deitei-me muito tarde, ou porque estava ansiosa e não me saía da cabeça as coisas que ainda tinha/tenho para fazer antes de Natal, ou... sei lá, qualquer coisinha me impediu de dormir em condições esta semana.

Hoje à noite, espero estar na cama cedinho e dormir bem, o que está feito está feito, o que não está fica para a semana ou para o Ano.
Amanhã já sei que vou acordar também cedinho, ou porque o meu relógio biológico irá despertar ou porque a pimpolhinha vai acordar-me.

Hoje sinto os meus olhos pesados, a cabeça em água (como dizemos por aqui) e o pescoço super tenso. A falta que o exercício físico tem feito...

Hoje na hora de almoço ainda quero ir comprar um puzzle para a pimpolhinha, mais alguma coisinha para o pimpolhinho que ainda não sei bem o quê, uma prenda de última hora que a minha mãe pediu, e mais algumas coisinhas...
Já cheira (finalmente) a Natal.
Ontem á tarde a baixa do Funchal estava um pandemónio, principalmente nas proximidades dos centros comerciais. Era uma euforia desmedida. Uma corrida quase contra ao tempo para fazer a última (ou a primeira) compra.
Mas o que faz lembrar realmente o Natal é a chegada dos meus pipocos mais novos. Chegaram ontem à noite, fui buscá-los ao aeroporto. Recebi um abracinho apertadinho e um beijinho da minha menina mais nova, que ternurinha.
Apreciar ela a procurar-nos com o olhar e finalmente quando nos encontra solta um sorriso de orelha a orelha. Ele com o seu olhar observador não lhe escapou nada, nem soltou um sorriso.

Quando o dia terminar, vou para casa dos meus pais e passaremos os Natal em família.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Tenho dado um break na dieta e no exercício físico. Confesso que já tenho saudades das minhas aulas de bicicleta, da musculação, da corrida, da sauna, do banho turco... etc etc.
Mas por outro lado, confesso que esta minha despreocupação em relação à dieta está a fazer-me bem.
Em Janeiro, volto à carga com a dieta e o exercício físico pois nesta altura do ano é impossível. Além de ter sempre algo a fazer depois do trabalho, que não me permiti ir ao ginásio, há sempre aqueles momentos que não é possível dizer: "Não, estou de dieta."
Como ontem ao final do dia, que fomos convidados a subir ao 2ª andar (a outro departamento) para provar o Bolo de Aveia, o Bolo de Mel e o licor que algumas pessoas desse departamento prepararam e trouxeram delicadamente para um momento de convívio.
Claro que eu fui, e não ia lá chegar e dizer: "Não obrigada, estou de dieta."

E o Bolo de Aveia estava um delicia, valeu a pena. O outro não provei.
A irmã não foi.
Juro que no momento que a minha amiga disse que a irmã acabou por não ir senti-me mal.

Pois, combinamos almoçar hoje, uma espécie de almoço de Natal, e não é que ela acabou de telefonar-me a perguntar:

Importas-te que a minha irmã almoce connosco?

Eu: Importar não me importo mas...

Ela: É que ela está sozinha, está assim para o abandonada... (risos)

E lá vai ela connosco. Não é que eu tenha algo contra a irmã mas... não há necessidade.
Alguém me compreende?
Afinal o puxão de orelhas não foi assim tão grande.
Aumentei 300g, 1 cm no abdómen e no peito. Tendo em conta que estou na fase pré-menstrual e todas as asneiras que fiz, a nutricionista não achou nada de grave.

Objectivo: Não aumentar mais durante o Natal e em Janeiro voltamos à carga.
Deu-me um bloqueador de absorção (que eu nem fazia ideia que existia) para tomar antes daquelas coisas hiper-mega-calóricas típicas do Natal.
E já que não estava assim tão mal e até tinha uns comprimidinhos milagrosos lá fui eu comer pizza ontem à noite.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Não quero dizer que não gosto desta quadra festiva, mas estou desejosa por chegar a Janeiro.
Talvez quando lá chegar, voltarei a ter aquela sensação de que passou rápido e que não aproveitei como devia.
Por agora, tenho saudades da minha rotina (trabalho, ginásio, casa, entre outras coisas) e da calma que a caracteriza.
Não queria estar a pensar no que quero/preciso fazer ainda hoje depois do trabalho.

Em Janeiro preciso reencontrar a minha rotina, sei que haverá sempre aqueles dias em que estarei aborrecida e vou precisar mudar de ares.
Hoje é dia de consulta na nutricionista.
Acho que vou levar um puxão de orelhas.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Estou eu aqui a tentar trabalhar, feita zombie... cheia de sono e os meus pais em casa a fazer pãozinho.
Mas que injustiça?! E são estas pequenas coisas que, se eu estivesse em casa com os meus pais, fariam começar a lembrar o Natal.
Este fim de semana foram as Broas de Mel e os Bolos de Mel, hoje seria o Pão Caseiro cozido em forno a lenha, mais o Pão de Centeio... Ai que vontadinha de ir a correr para casa.
Amanhã seria a matança do porco, mas isso eu dispenso.
O meu pai é que faz questão de comprar o porco para organizar este "ritual", há já alguns anos que não fazia. Acatava sempre os desejos da minha mãe mas, este ano quem lhe fez a vontade foi a minha mãe e então lá concordou com a compra do porco para a matança.
Eu felizmente (ou infelizmente, depende do ponto de vista) não vou juntar-me a eles para esta festa.
Depois de amanhã, chega uma parte da família.
E assim o Natal começa a fazer-se notar, pelo menos para mim.
Querido Pai Natal,

agradeço a tua simpatia e intenção de trazer-me isto mas, neste momento já não quero.

Não é que encontrei a menina que me atendeu no dia em que enviei o meu telemóvel para reparação e aconselhou-me a aproveitar que este ainda está na garantia e que já foi a reparar 3 vezes e pedir a substituição do equipamento?!

Sendo assim, segui o seu conselho e enviei o meu E71 para reparação solicitando a substituição do equipamento.

Por isso Pai Natal, traz-me o que quiseres.

Não é que no dia que este episódio aconteceu, o A. confidenciou-me que ia oferecer-me o i-phone?! Por agora ficou adiado, vou ficar à espera de resposta. Entretanto senão resolverem o problema eu própria ofereço-me o i-phone.
Por momentos ainda me arrependi de ter passado naquele sitio naquela hora, ter encontrado aquela pessoa e ter falado com ela mesmo tendo sido ela a abordar-me. Naquele momento, tive a nitida sensação que estava a estragar a minha prenda de Natal.
À parte disto, fico a pensar que se o problema for resolvido poupo (amos) uns euritos que tanto vão fazer falta no próximo ano.
Entretanto, como o A. não sabia que mais oferecer-me já comprei a minha prenda de Natal para ele oferecer-me. Não concordo com isto, para mim tem muita importancia a surpresa, o não saber o que vou receber e depois ser surpreendida mas ele insistiu que era melhor comprar uma coisa que eu gostasse ou precisasse etc etc... e eu lá cedi e comprei a prenda.
Hoje, voltei a ter saudades dos tempos de estudante.
Se hoje tivesse que ir para a faculdade, teria ficado em casa de certeza. O despertador tocou, desliguei voltei-me e continuei a dormir. Acordei 30 mn depois com a sensação que só tinha passado 5mn.

Esta noite, foi das piores dos últimos meses. Nova "tempestade" abateu sobre a cidade. Muita chuva. Muito vento. Trovoada. Relâmpago atrás de relâmpago.

O A. saiu de casa ás 3h da manhã, preocupado com a empresa. Furou um pneu. Chegou a casa por volta das 4h completamente encharcado.

Ou seja, mal dormi. E quando finalmente estava a dormir, estava na hora de acordar.

Acordei muito mal disposta, com borbulhinhas vermelhas no antebraço e peito. A cara a ferver de calor mas, aqui estou eu a tentar trabalhar.

A úncia coisa boa do dia, até ao momento, é que a minha conta bancária acordou mais crescida.
O meu primeiro ordenado já cá canta.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Comi uma coisa tãooo boa ao almoço.

É uma tira de soja com uma tira de tofu. Não faço ideia como foi preparado, mas estava uma delícia. A soja, parecia soja granulada. Estava toda compactada de forma que parecia um hamburguer rectangular, depois levava uma tira de tofu em cima. O aspecto era bom e de saber era melhor ainda.

Fiquei com dúvidas sobre como tinha sido preparado, se seria frito. Tinha o aspecto de "panado", algo que é passado em pão e ovo e depois vai a fritar... disseram-me que é assado no forno. Não sei... mas era óptimo.

Eu gosto de uma boa espetada madeirense, ou de uma carne de vinho d'alhos (que muito se como nesta altura por aqui) mas também gosto muito deste tipo de comida.
Depois de 3 semanas quase exclusivamente a comida vegetariana, estou ansiosa por medir o colesterol.
A balança continua igual, deve ser das guloseimas de Natal que têm parado por aqui.

Terça-feira dia de consulta na Nutricionista.

Querido Pai Natal,
este ano portei-me bem e não fui devidamente recompensada. Trabalhei quase 9 meses em regime de voluntariado, por isso eu mereço um igualzinho a este.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Voltei à comida vegetariana. Gosto, gosto mesmo muito. A minha alimentação não é 100% vegetariana. Incluo leite e alguns derivados do leite, carne e peixe quando não estou por minha conta.
Quando digo que voltei à comida vegetariana, quero dizer que nas últimas 3 semanas os meus almoços têm sido à volta da soja, tofu e afins. O fim de semana é excepção. Peixe e carne ao almoço, ao jantar prevalece a sopinha.

Mas se por um lado gosto desta opção, por outro também me assusta. Tenho receio da falta de proteína. Não sei muito sobre isso. Só sei que a nutricionista "proibiu-me" de generalizar no meu quotidiano a comida vegetariana. Sei que há 1 ano atrás estava magríssima depois de passar meses rendida à comida vegetariana quase em exclusivo. Sei que desta baixa de peso talvez resultou à alteração hormonal que estive (e estou) sujeita e a todas as consequências disto.
Sei que nessa altura sentia um grande desgaste físico e psicológico.
Penso que a baixa de peso, pode ter sido fruto da perda de massa muscular que pode ter sido originada por má ingestão de proteína. Além disso, treinava 1 a 2 h diáriamente. Penso que as dores que tinha nos joelhos podem ter sido por falta de massa muscular.

Ontem à noite, quase não me arrastava numa aula de cycling e isso preocupou-me um pouco. Porque eu tenho estado em boa forma (modéstia à parte), pedalo mais que muito homem com a mania de bom, tenho ritmo e até já recebi alguns elogios da parte de alguns instrutore(a)s e não só.
Ontem, faltava forças.
Será a alimentação?!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010


Já são 12 anos de nós.
Foram 12 anos cheios de altos e baixos. Os primeiros anos caracterizam-se por muitos desentendimentos e algumas separações mas se sobrevivemos a isso e hoje estamos aqui a preparar o nosso Special Day é porque o sentimento que nos une é muito forte e autentico.
E a verdade é que hoje nos entendemos tão bem, estamos tão bem juntos que nem nos lembramos daquilo que faz parte do passado.
Estou (e tenha a certeza que ele também) tão feliz!!
Hoje acordei super cansada. Acordei muito antes do despertador mas, apesar do cansaço já não consegui voltar a adormecer.
Hoje só me apetecia ficar na cama por mais algum tempo. Dormi bem mas estou cheia de sono.
Esta semana não há nenhum feriado pelo meio. Nem no Natal se vamos ter mais uns dias extras uma vez que dia 25 coincide com o sábado.
Será só 6ªfeira, sábado e domingo. É só mais um fim de semana um pouco maior e com os afazeres de Natal.

E pior que isso é que eu também não faço ideia quando vou ter férias, uma vez que só assinei contrato agora. Mas como estive sempre a trabalhar estou em desvantagem.
Estou ansiosa que chegue a 6ªfeira.

Sexta-feira chega depressa por favor.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Hoje estreei-me nas compras na Salsa on-line. Comprei uns ténis para o A., não consegui o número dele nas lojas, tive que recorrer a esta forma. Espero que goste e fique bem senão... é uma maçada.

Voltei à Zara on-line mas, desta vez parece que a coisa não vai funcionar tão bem. Talvez por estarmos tão perto do Natal.

Estou a ficar muito dada a estas novas tecnologias.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Stromae - Alors on danse (clip officiel)

Fiz compras pela primeira vez na Zara on-line, fiquei muito satisfeita.

Não sou muito fã da roupa da Zara, não pelos modelos porque isso admito que têm coisas muito giras. Não gosto da Zara porque quando vou à loja parece que lá passou uma revolução, ou não encontro nada que goste ou se encontro está com um aspecto usado.

Agora rendi-me ás compras On-line e fiquei satisfeita. É rápido. Prático. E a roupa chegou com um aspecto cuidado.
É sem dúvida uma experiência a repetir e que aconselho.

Lembrei-me disto porque hoje vim com umas Leggins que comprei on-line. Agora de volta ao trabalho para mais uma longa jornada.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Estou há precisamente 12h no meu local de trabalho.
Gosto de feriados a meio da semana mas, nesta altura só veio atrasar o trabalho. Tenho tanto para fazer que poderia aqui ficar a noite... Mas já não tenho rendimento. Quero ir para casa, quero ir comer algo quentinho e descansar. Amanhã há mais. E no fim de semana também.

Só estou à espera que o A. venha apanhar-me, já é tarde e não gosto de andar por aí sozinha a esta hora.
Amanhã é dia de jantar de Natal da empresa, não vem nada a calhar... Nada mesmo. Lá se vai o trabalho depois da hora de serviço.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Em toda a blogosfera já se fala no Natal, nas decorações, nas árvores de Natal, nas prendas, nos doces típicos de Natal, etc, etc.

Eu, até agora, não tinha seguido essa tendência. O facto de estar agora a falar não quer dizer que vá fazer muitos artigos sobre isso, porque não vou.

Eu não tenho muito espírito natalício. Já tive mas, perdi-o.

Sim, perdi-o algures na minha adolescência. Pode parece estranho, mas é verdade. Foi no ano que a minha irmã casou.
Casou poucos dias antes do Natal e foi viver para outro país. Eu tinha 13 anos e nessa altura a minha relação com a minha mãe não era a melhor, fruto da minha adolescência rebelde. A minha irmã tinha 19 anos e entendíamo-nos muito bem. Era a minha melhor amiga. Admirava-a. Eu era a irmã mais nova e ela mimava-me. Ouvia-me e compreendia-me. Não me julgava mas tentava sempre mostrar-me o outro lado.

São recordações deliciosas que não dá para descrever.
Nessa altura ela já estava na cidade e eu estudava e vivia no campo com os meus pais. Lembro-me quando ela ia visitar-nos aos fins de semana e levava-me sempre qualquer coisa. Uma novidade ou simplesmente um doce. Naquela altura não era fácil continuar os estudos uma vez que implicava a saída do campo para a cidade e nem todos tinham essa possibilidade. Os meus pais, com muito esforço e sacrifício conseguiram que nós os 3 viéssemos para cá. A separação era dolorosa. (Mas isto é assunto para um outro artigo, quem sabe...) Lembro-me quando ela chegou a casa com umas All-Stars. Era o último grito na altura. Eu desconhecia. Mas ela lá guardou dinheiro e comprou umas para elas e outras para mim. Lembro-me do meu irmão mais velho, que já estudava no continente, trazer-nos um Walkman como prenda de Natal.

Este ano, mais ou uma vez, não sinto muito entusiasmo com a chegada do Natal. Porque a família não vai estar toda reunida. A minha irmã nunca mais teve oportunidade de passar o Natal connosco. Eu já fui passar o Natal com ela mas não foi a mesma coisa. Faltava sempre alguém, os meus pais, o meu irmão... Este ano vem o meu irmão (como todos os anos) já com os seus rebentos mas continua a faltar a minha irmã. E tem sido sempre assim, falta sempre alguém.

Para mim seria Natal se pudéssemos estar todos novamente. Irmos à Missa do Galo às 24h. Voltarmos para casa quase ao amanhecer. Comer uma canja quentinho com pãozinho caseiro. Abrir as prendas. (Que nunca foram muitas pois os recursos eram escassos e a prioridade era assegurar a educação) Adormecer com o cantar dos galos. E acordar perto da hora de almoço com um cheirinho a café e/ou cacau, a ovos e bifes para um pequeno almoço reforçado. Um almoço (quase à hora de jantar) em família com a deliciosa carne de vinho e alhos que só a minha mãe sabe fazer.

Talvez um dia seja possível nos reunirmos todos nesta época, cada um de nós já com a sua família constituída, com os seus rebentos.
No ano passado passei o Natal com o A. e a família dele, os meus pais foram passar a quadra natalícia com os meus irmão, uns dias num lado outros dias no outro. No ano passado não senti o Natal passar.
O Natal para mim é em Agosto pois é a única altura que conseguimos reunir todos.
De qualquer forma, sempre com este sentimento de incompleta, vou tentar aproveitar o melhor, que é estar com aqueles que podem estar presentes e que eu amo muito.
Sexta-feira depois de uma conversa com a irmã do A. sobre o casamento, o vestido e afins fiquei com um nervosinho no estômago.

Uns dizem-me que é cedo para começar a tratar do vestido, outros dizem-me que está na altura de começar a tratar disso, uma vez que quero mandar fazer e não comprar feito.

Assim, depois de uns mails trocados com uma das possíveis estilistas para a criação do meu vestido, telefonei e marcamos uma reunião para sábado à tarde.
E assim dei o primeiro passo na escolha do vestido.

Não ficou nada decidido, foi uma mera conversa para que a estilista pudesse conhecer-me melhor. Fez-me algumas perguntas e eu apresentei alguns dos meus gostos.

Passamos a algo mais concreto em Janeiro pois nesta altura já terá os tecidos da nova colecção e apresentará um orçamento mediante aquilo que eu escolher.

A primeira impressão foi boa, acho que se optar por esta estilista vamos entender-nos lindamente. É uma pessoa muito acessível, muito meiga, atenciosa e sobretudo cheia de talento e criatividade.
O que poderá condicionar será o orçamento.

Deu-me um cartão que eu coloquei dentro do meu porta-moedas e que o A. ontem viu quando perguntou se eu tinha troco para o café e eu disse-lhe para ver no meu porta-moedas. Grrrr

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Há pessoas que não compreendem a minha atitude, vir trabalhar este tempo sem receber um tostão. Que parecem não acreditar que eu não recebi nada em troca, que acham que agora vou receber um valor correspondente aos 8 meses e meio.
Há pessoas que dizem: "O quê? Trabalhar para os outros? Trabalhar de borla?"

Eu continuo a dizer que não me arrependo nem um pouco da minha decisão. Nunca me senti obrigada a vir trabalhar (mesmo nos dias em que a minha motivação estava lá por baixo), o meu chefe sempre me deixou completamente à vontade mas, esta foi a minha escolha.

Agora digam-me, o que eu andaria a fazer lá fora estes meses todos? Isso deixaria-me muito mais deprimida. Aqui senti-me útil. Não perdi o ritmo. E continuei o meu processo de aprendizagem.

Porquê que não fui à procura de outro trabalho?
Porque eu gosto daquilo que faço. Estou na área da minha formação. E além disso, o mercado não está fácil.
O feedback obtido da entidade patronal era positivo e nunca acreditei que estivessem a abusar de mim.

Mas realço que, isto só foi possível porque tinha pessoas a ajudar-me e dar-me força, os meu pais e o A.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

02/12/2010
Rufem os tambores!!
Hoje, passados 8 meses e meio da conclusão do estágio, depois de 8 meses e meio a trabalhar em regime voluntariado, todos os dias (em que só estive fora 2 semanas em Agosto) sem qualquer contrapartida financeira... chegou o dia.
Hoje, FINALMENTE, assinei Contrato de Trabalho!!!
Agora já posso respirar de alivio.
Estou tão CONTENTE!!
Agora sim, sinto que a minha vida começa a encaminhar-se.
Casamento marcado, contrato de trabalho assinado e estou feliz.
Só faltava mais uma coisinha, que era resolver o problema da casa e ter a certeza que no dia do casamento já teríamos a nossa casinha.
No entanto, se assim não for encontraremos alternativa.
Eu, aqui sentada em frente ao meu pc, no meu local de trabalho, totalmente embebida na blogsfera, ainda não devem ser 9h... entretanto começo a ouvir vozes... São as pessoas do serviço que começam a chegar... vozes familiares, não estranho... de súbito, uma voz familiar, mas uma voz que me causa algum mal estar...

WHAT??? Acabaram-se as férias da D. A.?! Oh não... Ela voltou, estava tão bem sem ela. Já nem me lembrava que ela voltava. Já estava habituada ao silêncio.

A-C-A-B-O-U o meu sossego.

Não há pessoa mais irritante no meu serviço, não há mesmo.

Quando vim para cá esta senhora estava de baixa médica há uns 2 a 3 anos. Entretanto voltou em Setembro último, e é cansativa, aborrecida, mal educada... sei lá.

O trabalho que esta senhora faz, posteriormente passa pelas minha mãos. Tenho encontrado algumas falhas. É meu papel dizer ao seu superior hierárquico, este por sua vez fala com ela e esta corrigi. Mas todas as vezes que isto acontece a senhora tem uma necessidade de vir justificar-se perante mim. O pior disto é que além de não ter que o fazer, faz deitando as culpas para cima de outra pessoa. E além disso, é a forma como ela fala... É o facto de andar aos segredinhos com a colega, para eu não ouvir... Se das outras vezes fala alto sem qualquer preocupação, porquê que há momentos que precisa de cochichar? É falta de educação.
Abre a janela, eu é que apanho com o frio.
Liga o ar condicionado que está directamente nas minhas costas, mesmo sabendo que me incomoda.
Pior que isto ainda é que, por falta de espaço, a minha secretária está perto dela e a mulher fala, fala, fala... da filha, do marido, da tia, da prima, da avó, da filha de X, Y, Z, que namora com A, B, C que é filho de ... Estão a imaginar a figurinha, não estão?

Volto mais tarde com um tremendo mau humor e com uma dor de cabeça terrível.